Curso Tecnologias na Educação

Ensinando e aprendendo com as TIC


Professor cursista: Cleusa Maria Dias


Doenças Sexualmente Transmissíveis
DST


Texto: Eliana Fonseca da Costa
Iraci Borges

Introdução
DST são doenças de causas múltiplas, que têm em comum a transmissão sexual.
Incluem as doenças venéreas clássicas (sifílis, gonorréia, linfogranuloma venéreo, cancro mole) e um número crescente de síndromes e quadros clínicos.
Têm alto risco de disseminação e podem causar danos graves à saúde, tais como distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade a quadros infecciosos dramáticos, lesões fetais, câncer.
A incidência das DST tem aumentado, e isto torna mais importante ainda lembrar que a presença de uma DST, ulcerativa (que produz ferida) ou não, favorece a transmissão da AIDS.

Classificação
Após a 2ª guerra houve grande aumento na incidência das DST clássicas e surgiram outras doenças com uma característica em comum: a transmissão sexual. Entretanto, como nem todas eram transmitidas apenas por contato sexual, em 1982, estabeleceu-se a seguinte classificação:
· Doenças essencialmente transmitidas por contágio sexual:
Sífilis ou Lues
Gonorréia ou uretrite gonocócica (blenorragia)
Cancro mole
Linfogranuloma venéreo
Doenças freqüentemente transmitidas por contágio sexual:
Donovanose
Clamidíase
Herpes Genital
Condiloma acuminado
Hepatite B
Hepatite A
Fitiríase (pediculose pubiana ou, “chato”)
Candidíase

· Doenças eventualmente transmitidas por contágio sexual:
Molusco contagioso
Pediculose e Escabiose
Shigelose e Amebíase


Causas
As DST podem ser causadas por vírus, bactérias, protozoários ou mesmo, parasitas.
Os vírus são responsáveis por DST como: condiloma, herpes genital, hepatite A e B, infecção pelo HTLV1 e HIV. As bactérias causam a gonorréia, clamidíase, cancro mole e sífilis. Outras doenças, como escabiose, tricomoníase e infestação por piolho púbico são causadas por protozoário parasitas.

Formas de Transmissão
As DST são transmitidas por relações sexuais anais, vaginais e orais sem uso de preservativo, ou seja, as chamadas relações desprotegidas. Sua transmissão é possível desde o momento da infecção e, conforme o caso, até depois que nenhum sintoma/sinal seja percebido. Isso é mais uma razão para que o preservativo esteja sempre presente em nossas atividades sexuais.


Sinais e Sintomas
Sinais de alerta à presença de DST são:
· secreções purulentas no pênis, ânus ou vagina;
· sensação de ardência ou dor ao urinar;
· bolhas, verrugas ou ulcerações nos genitais;
· dor na região pélvica ou abdominal;
· dor durante a relação sexual;
· presença de lesões bolhosas ou ulceradas na mucosa oral;
· presença de adenopatia regional (gânglio linfático enfartado ou linfonodo aumentado, normalmente na região da virilha).
Ao notar qualquer destes sinais/sintomas, o melhor é suspender as atividades sexuais e procurar um serviço médico.
A cadeia de transmissão só se interrompe quando o portador da doença é tratado e passa a usar preservativos em todas as relações sexuais.
Nas mulheres, cerca de 80% dos casos de DST têm curso assintomático, daí elas só perceberem a doença em estágios avançados. Isso é importante razão para as avaliações ginecológicas de rotina e o uso do preservativo em todas as relações sexuais.

0 comentários:

Postar um comentário