A professora de História Alessandra Ferreira Salgado Novais ministrou sua aula no LIE, utilizando o data show para expor o conteúdo - FEUDALISMO
Com a decadência e a destruição do
Império Romano do Ocidente, por volta do século V d.C. (de 401 a 500), como consequência das inúmeras invasões dos povos bárbaros e das más políticas econômicas dos imperadores, várias regiões da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional e baixo desenvolvimento urbano logo após o fim do Império Romano.
O feudalismo tem início com as invasões germânicas (bárbaras), no século , sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são:
poder descentralizado;
economia baseada na agricultura de subsistência;
trabalho servil (servos).
O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servis. Predominou na Europa durante a Idade Média
A sociedade feudal era composta por três estamentos (três grupos sociais com status fixo):
Nobres (guerreiros);
O Clero (religiosos);
Os servos (mão de obra).
Os senhores feudais eram nobres que possuíam o poder político, militar e econômico. Eram proprietários dos feudos (unidades territoriais) e possuíam muitos servos trabalhando para ele. Cobravam vários impostos e taxas destes servos, pela utilização das terras do feudo. Viviam em castelos fortificados e eram protegidos por cavaleiros.
O que determinava o status social era o nascimento. Havia também a relação de Vassalagem entre os Nobres , onde um nobre (suserano) doa um feudo para um outro nobre (vassalo). Apresentava pouca ascensão social e quase não existia mobilidade social (a Igreja foi uma forma de promoção, de mobilidade
Os Vassalos oferecem ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de persuasão e criação de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.
Os servos da gleba constituíam a maior parte da população camponesa, eles eram presos à terra e sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar.
Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra "escravo" seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores, assim como entre nobres e reis, juravam-lhe fidelidade e trabalho.
Devido ao caráter expropriador do
sistema feudal, o servo não se sentia estimulado a aumentar a produção com inovações tecnológicas, uma vez que tudo que produzia de excedente era tomado pelo senhor. Por isso, o desenvolvimento técnico foi pequeno, limitando aumentos de produtividade. A principal técnica adaptada foi a de rotação trienal de culturas, que evitava o esgotamento do solo, mantendo a fertilidade da terra.
A queda do sistema feudal aconteceu através da falta de alimentos pelo aumento populacional e baixa produtividade agrária, contribuindo assim para o declínio do sistema feudal.
Objetivos:
• Identificar as classes formadoras da sociedade feudal.
• Caracterizar as condições de vida na sociedade feudal e identificar situações próximas nos dias atuais.
• Analisar e compreender a servidão, no mundo feudal, estabelecendo sua relação com a posse da terra.
• Analisar a importância da Igreja no período medieval.
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